Acabei de me assumir, então agora tudo será mais fácil. Será? Muito se especula acerca disso, mas, será que é sempre assim? Vamos verificar mais a fundo.
Talvez o sonho de todo gay ou lésbica, não assumidos(a), bem como a esperança daqueles recém assumidos(a) seja que tudo se tornará melhor, mais fácil... Afinal de contas, nada mais irá o prender, não é mesmo?
Infelizmente não é bem assim que funciona…
Já nos primeiros dias você se vê em um círculo vicioso entre liberdade e a confusão. Como isso pode ser possível? Bem, de um lado você está feliz, pleno e com a total sensação de alegria e leveza que tanto queria. Contudo, do outro está a preocupação em não apenas como será para si mesmo. Mas também na forma da qual seus pais receberam essa notícia.
Em alguns lares essa recepção tende a ser pacífica, já outros nem tanto.
As vezes parece mera utopia, não é mesmo? Assumir sua homossexualidade e seus pais estenderem à mão para você. Mas não é.
Assim como nem sempre é comum pais receberem com desprezo e desdém a notícia de seu filho. Embora essa segunda seja maior.
Como experiência pessoal posso dizer que a minha fora agridoce. Se de um lado minha mãe “aceitou”(detalhe para as aspas, pois nem eu tenho certeza de que ela realmente aceitou), do outro meu pai, extremamente furioso, sentiu prazer em dizer-me que eu jamais seria feliz sendo gay e que escolher ser essa “abominação”, além de ir contra a bíblia sagrada (velho discurso) seria esquecer que tenho um pai. Escolher entre viver com eles ou sair imediatamente de casa e viver minha “liberdade”.
Não sei para vocês, mas, para mim, um filho que busca apenas conforto nos pais, ouvir todas aquelas palavras, (ressalto ainda que não citei tudo o que me foi lançado) foi algo doloroso. Pois, qual filho quer ouvir de sua família de que não é nada mais que uma aberração, um infeliz, destruidor de famílias e um egoísta por apenas escolher ser feliz?
E o pior são os estigmas que famílias assim passam para as futuras gerações. Lembro-me de ter ouvido de um adolescente que seu maior medo era ver seu futuro filho tornar-se homossexual. A sociedade, costumeiramente trata-nos como doenças, pragas, pois, biblicamente é errado.
Por fim, alguns podem dizer que, assumir-se, é muito mais fácil do que pensamos, mas nunca é. As primeiras semanas são maçantes, cansativas, exaustivas, fustigantes… A tristeza e a solidão vão sempre aproveitar-se desses momentos.
Mas, o que basta é que você sinta, dentro de si, a sensação única de alegria e liberdade de escolher não mais viver de aparências, mas de assumir sua real identidade e mostrar ao mundo seu verdadeiro eu. Não há nada mais belo nessa vida que a escolha de ser feliz, do seu próprio jeito.
E para finalizar, quero aqui deixar meu profundo orgulho para com todos aqueles que escolheram enfrentar tudo e todos ao assumir sua homossexualidade, não independentemente se foi pacífica ou não. Todos vocês são fortes e um exemplo.
E para aqueles que ainda não se assumiram, não se preocupem, seus corações são fortes e vocês são importantes. Saibam que, quando tomarem a decisão, meu coração estará com todos vocês!
Infelizmente não é bem assim que funciona…
Já nos primeiros dias você se vê em um círculo vicioso entre liberdade e a confusão. Como isso pode ser possível? Bem, de um lado você está feliz, pleno e com a total sensação de alegria e leveza que tanto queria. Contudo, do outro está a preocupação em não apenas como será para si mesmo. Mas também na forma da qual seus pais receberam essa notícia.
Em alguns lares essa recepção tende a ser pacífica, já outros nem tanto.
As vezes parece mera utopia, não é mesmo? Assumir sua homossexualidade e seus pais estenderem à mão para você. Mas não é.
Assim como nem sempre é comum pais receberem com desprezo e desdém a notícia de seu filho. Embora essa segunda seja maior.
Como experiência pessoal posso dizer que a minha fora agridoce. Se de um lado minha mãe “aceitou”(detalhe para as aspas, pois nem eu tenho certeza de que ela realmente aceitou), do outro meu pai, extremamente furioso, sentiu prazer em dizer-me que eu jamais seria feliz sendo gay e que escolher ser essa “abominação”, além de ir contra a bíblia sagrada (velho discurso) seria esquecer que tenho um pai. Escolher entre viver com eles ou sair imediatamente de casa e viver minha “liberdade”.
Não sei para vocês, mas, para mim, um filho que busca apenas conforto nos pais, ouvir todas aquelas palavras, (ressalto ainda que não citei tudo o que me foi lançado) foi algo doloroso. Pois, qual filho quer ouvir de sua família de que não é nada mais que uma aberração, um infeliz, destruidor de famílias e um egoísta por apenas escolher ser feliz?
E o pior são os estigmas que famílias assim passam para as futuras gerações. Lembro-me de ter ouvido de um adolescente que seu maior medo era ver seu futuro filho tornar-se homossexual. A sociedade, costumeiramente trata-nos como doenças, pragas, pois, biblicamente é errado.
Por fim, alguns podem dizer que, assumir-se, é muito mais fácil do que pensamos, mas nunca é. As primeiras semanas são maçantes, cansativas, exaustivas, fustigantes… A tristeza e a solidão vão sempre aproveitar-se desses momentos.
Mas, o que basta é que você sinta, dentro de si, a sensação única de alegria e liberdade de escolher não mais viver de aparências, mas de assumir sua real identidade e mostrar ao mundo seu verdadeiro eu. Não há nada mais belo nessa vida que a escolha de ser feliz, do seu próprio jeito.
E para finalizar, quero aqui deixar meu profundo orgulho para com todos aqueles que escolheram enfrentar tudo e todos ao assumir sua homossexualidade, não independentemente se foi pacífica ou não. Todos vocês são fortes e um exemplo.
E para aqueles que ainda não se assumiram, não se preocupem, seus corações são fortes e vocês são importantes. Saibam que, quando tomarem a decisão, meu coração estará com todos vocês!
Você importa, muito!
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